Uma Teologia Latino-Americana
Os defensores e propagadores da Teologia da Libertação gostam de alardear que ela é uma Teologia verdadeiramente Latino-Americana, produto do pensar teológico abaixo da linha do Equador. Fazem isso com indisfarçado orgulho.
Não deixo de dar razão a essa gente. Os pensadores da Teologia da Libertação agem mesmo como verdadeiros amantes latinos, e da mesma forma que esses investem em donzelas ingênuas e puras, tais investem sobre certos livros da Bíblia com medidas iguais tanto de paixão e romantismo quanto de infidelidade e falta de compromisso. Assim como os AL (amantes latinos) preferem mulheres morenas de ancas largas, os TL (teólogos da libertação) preferem livros da Bíblia como o a Epístola de Tiago, partes dos Evangelhos e algumas passagens do Antigo Testamento, ignorando todos os demais como se não existissem, da mesma maneira que os AL ignoram mulheres fora do seu padrão de preferência.
Como armas de sua sedução, os AL enchem mulherzinhas de promessas e juras de amor ao que os TL fazem eco alardeando esperanças de um mundo sem opressão nem desigualdade, mas estranhamente habitado por seres humanos.
Após um ardente intercurso ambos abandonam o objeto de suas juras e promessas eternas com o mesmo desembaraço. Deixam para trás uma série de filhos bastardos de olhar triste e nariz escorrendo, com uma barriga cheia de vermes a simular saúde e boa nutrição.
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