Caleb e o País das Criancinhas
O Caleb aprendeu que quando ele tem fome é só chorar que logo aparecem dois adultos prestativos para lhe oferecer comida. Também quando tem sede, chora e os mesmos adultos saltam do nada para lhe prover o que beber. Sentindo-se incomodado com a fralda suja, pega o grito que logo aparecem os mesmos sujeitos e lhe resolvem o problema. Estando aborrecido, ele sabe que se berrar, logo um dos dois aparece para lhe prover entreternimento, quando sonolento, chora, esperando que alguém venha lhe embalar.
--Ora bolas, ele pensa, esses dois indivíduos são a solução para tudo!
Assim, quando ele acorda de mal humor, ou tem dor de barriga, ou acha a vida uma coisa muito sem sentido, ele simplesmente berra a todos pulmões esperando que surgam do nada, juntamente com os dois "camaradas" a cura para seus males.
É uma situação compreensível, ele é um guri que irá fazer 3 meses ainda, não se espera que ele tenha discernimento do que seja ou não seja da competência de seus pais para resolverem.
Muito pior são adultos que sem motivo nenhum, esperam que o Estado lhe resolva todas as suas mazelas. O Estado, para começo de conversa, não é nem pai e nem mãe, ao contrário do que prega o presidente Lula e a maioria dos políticos oportunistas desse pais.
Existe ai uma total falta de critérios por parte de pessoas adultas, e não de bebês, do que compete ou não compete ao Estado fazer. Para o bem da verdade, nenhum político ajuda a esclarecer quais seriam as funções do Estado, justamente por saber que enquanto menos estipulada forem as funções do Estado, menos cobrança haverá da parte da sociedade para o cumprimento dessas funções, e então, o político tem a possibilidade de ser "criativo" e prometer mil e uma coisas que não estariam necessariamente de acordo de sua competência.
Uma nação de bebês pode ser problemática, mas é mil vezes mais fácil de manipular do que uma nação de adultos.
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